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Pinacoteca de São Paulo abre inscrições para cursos sobre Mulheres da arte Pop e a Arte e o audiovisual

O curso será ministrado no formato on-line por Patrícia Mourão, professores e educadores sociais poderão solicitar bolsa de estudo.

 

Analivia Cordeiro, Cambiantes, 1976. Acervo da Pinacoteca de São Paulo

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, abre inscrições para dois novos cursos na modalidade online: Mulheres da Pop e da Nova Figuração: mídia, política e prazer na América do Sul e Arte e audiovisual nos anos 1960 e 1970. Ministrado por Carolina Filippini, Mulheres da Pop e da Nova Figuração tem como tema uma nova forma de pensar a produção e a trajetória de mulheres artistas conectadas com a Nova Figuração e a arte Pop nos anos 1960 e 1970 no Brasil, na Argentina, no Peru e na Colômbia. O curso acontece de 26 a 28 de outubro, das 19h às 21h.

 

O curso Arte e audiovisual nos anos 1960 e 1970 será ministrado por Patrícia Mourão, de 31 de outubro a 4 de novembro, das 19h às 21h. Revisitando a passagem da década de 1960 para a de 1970, em que o filme, as projeções com slide e depois o vídeo entraram no radar de uma geração de artistas brasileiros movidos por uma inquietação experimental e um desejo por novos meios para fazer arte em um país asfixiado pela repressão, o curso busca situar esses primeiros experimentos de artistas com o audiovisual nos debates que moldaram o campo cultural e artístico no período no Brasil.


Observando a atuação de quinze artistas, dentre as quais Maria do Carmo Secco, Teresinha Soares, Cybèle Varela, Dalila Puzzovio, Marta Minujín, Teresa Burga e Beatriz González, serão analisadas obras que abordam os embates experienciados em seus respectivos países, discutindo as ditaduras, a subjetividade feminina e o impacto da mídia de massa. Serão apresentadas pinturas, objetos, instalações, happenings e figurinos produzidos pelas artistas, alguns deles marginalizados por décadas.

 

Paralelamente, pretende-se abordar essa produção à luz dos problemas que atravessam a cena artística contemporânea. Serão quatro aulas guiadas pelas perguntas: Quais as marcas da repressão nos experimentos audiovisuais de então e como relacioná-las com as elaborações, no presente, da escalada autoritária? Como os artistas elaboraram, em seus filmes, sua condição periférica no sistema das artes? Quais seriam os predecessores da virada etnográfica e documental que identificamos hoje produção de alguns artistas trabalhando com filme? E dos filmes com visada feminista e queer?

 

SERVIÇO

 

250 vagas por curso

 

180 VAGAS

R$80,00 (inteira)

R$72,00 (amigos e patronos da Pina)

R$40,00 (meia-entrada para professores, estudantes e pessoas acima de 60 anos).

 

70 VAGAS

10 vagas para funcionários Pinacoteca

10 vagas para alunos ali:leste 

50 vagas para professores de escolas públicas e educadores sociaispor ordem de inscrição e através do seguinte formulário online: Solicitação de bolsas para professores e educadores sociais

 

O curso será realizado em formato online via plataforma ZOOMO link de acesso a sala online e demais informações para início do curso serão enviadas junto ao e-mail de confirmação de inscrição.

 

O curso poderá oferecer interprete/tradução em Libras e audiodescrição. Esses recursos de acessibilidade poderão ser solicitados por e-mail até 5 dias antes do início do curso.

 

Mais informações no site da Pinacoteca ou pelo e-mail: cursos@pinacoteca.org.br

 

Mulheres da Pop e da Nova Figuração: mídia, política e prazer na América do Sul

Com Carolina Filippini

De 26 a 28 de outubro, das 19h às 21h.

 

Inscrição em: Link  

 

Carolina Filippini é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual de Campinas (IA/UNICAMP), onde desenvolve a pesquisa "Circulações e redes de contato: artistas sul-americanas associadas à arte pop e à nova figuração nas décadas de 1960 e 1970". Foi pesquisadora visitante na Universidade da Califórnia Riverside pela Fulbright (doutorado sanduíche) entre setembro de 2021 e junho de 2022. É mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra (Colégio das Artes/UC), com estágio junto a La Maison Rouge Paris/Collection Antoine de Galbert, via acordo Université Paris 1 Panthéon Sorbonne-Universidade de Coimbra. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi assistente de curadoria na Japan House São Paulo, e atuou em equipes de curadoria e desenvolvimento de projeto em exposições realizadas em diversas instituições do país.

 

 

Arte e audiovisual nos anos 1960 e 1970

Com Patrícia Mourão

De 31 de outubro a 4 de novembro, das 19h às 21h.

 

Inscrição em: Link 

 

Patricia Mourão é Doutora em cinema pela Universidade de São Paulo, com bolsa sanduíche na Columbia University, com tese sobre autobiografia no cinema experimental. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no departamento de artes visuais da Universidade de São Paulo sobre o papel do cinema no pensamento de Robert Smithson. Programou retrospectivas dedicadas a cineastas como Andrea Tonacci, Jonas Mekas, Harun Farocki e Naomi Kawase. Organizou, entre outros, os livros “Cinema Estrutural” (coorganização de Theo Duarte, Caixa Cultural, 2015); “Jonas Mekas” (Cinusp, 2013), “David Perlov: epifanias do cotidiano” (coorganização de Ilana Feldman, CCJ, 2011), Harun Farocki: por uma politização do olhar (Cinemateca Brasileira, 2010), O cinema de Pedro Costa (coorganização de Daniel Ribeiro, CCBB, 2010). Também atua como professora e já lecionou no IMS, MASP, MAM-SP e Instituto Tomie Ohtake. Foi produtora do filme Já visto jamais visto (2013), de Andrea Tonacci, e coordenou o projeto de recuperação de parte do acervo do cineasta.

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