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Pinacoteca de São Paulo inaugura novo edifício e anuncia sua grade de exposições para 2023

 Abertura do novo edifício, a Pinacoteca Contemporânea, acontece no dia 25 de janeiro, estão previstas 14 mostras na programação de 2023 distribuídas entre os três edifícios do museu, com destaque para Marta Minujín, Chico da Silva,Cao Fei e Haegue Yang. 

Imagem ilustrativa. Arquitetos Associados, Projeto Pinacoteca Contemporânea


A Pinacoteca de São Paulo divulga a programação para 2023 e comemora a inauguração do novo edifício: a Pinacoteca Contemporânea. A abertura está prevista para 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo, com duas exposições de impacto: uma coletiva com obras do acervo do museu ocupará a Grande Galeria e a coreana Haegue Yang, destaque do cenário internacional de arte contemporânea, a Galeria Praça.

Com uma programação integrada entre os prédios, em 2023 a Pinacoteca de São Paulo seguirá apresentando uma consistente pesquisa em torno de nomes históricos e contemporâneos da arte brasileira em diálogo com renomados artistas internacionais, dando visibilidade para uma multiplicidade de linguagens, temas e produções.


Sobre as exposições

Primeiro Semestre

O ano começa com a inauguração da Pina Contemporânea, recebendo as mostras inaugurais do novo espaço, Haegue Yang obras de grandes dimensões na coleção a Pinacoteca. Primeira sul-coreana a expor na instituição, Yang propõe uma instalação composta de esculturas feitas com persianas industriais que pendem do teto, como grandes móbiles, combinadas a outras esculturas móveis situadas no chão. Já a exposição que inaugura a nova sala de mostras temporárias do edifício será composta de obras de grandes dimensões em diversas linguagens (instalações, esculturas, pinturas, desenhos, vídeos) pertencentes ao acervo da Pinacoteca.


A Pina Luz recebe, a partir do dia 4 de março, a maior exposição individual já realizada sobre o artista de origem indígena Chico da Silva (1910-1985), reunindo coleções públicas e particulares em um recorte que vai de 1943 a 1984. Com trabalhos nunca expostos, a mostra apresentará os elementos tão característicos de sua iconografia, como os animais mitológicos. Ainda refletindo sobre a relação entre observação da natureza e imaginação, o Octógono, tradicional espaço do museu para projetos comissionados site-specific, recebe a instalação de Denilson Baniwa (1984), artista-jaguar que reflete em sua obra uma vivência enquanto indígena do tempo presente. No mesmo período, ocorre ainda uma mostra panorâmica de Maria Leontina (1917-1984) nas galerias temporárias do segundo andar.


Tradicionalmente revisitando obras de artistas brasileiros em exposições monográficas, o 4º andar da Pina Estação recebe exposição dedicada à carreira de Elisa Bracher (1965) a partir do dia 1º de abril. Regina Parra (1984) vai ocupar o 2º andar da Pina Estação, espaço dedicado às exposições que se constituem a partir do acervo, mas também em projetos experimentais.

 

Segundo semestre

 

Uma das mais célebres artistas argentinas da atualidade, Marta Minujín (1943) é o grande destaque na Pina Luz. A mostra panorâmica vai perpassar diferentes momentos da carreirada artista, com projetos imersivosque, ao articularem cor, som e movimento, tornam corpórea, sinestésica e lúdica a experiência políticada arte.


No Octógono, uma das mais proeminentes artistas brasileiras da atualidade, Sônia Gomes (1948), responde ao desafio de conceber uma obra que dialogue com a escala monumental do coração do edifício. Com uma trajetória extensa e diversificada, mas ainda pouco estudada pela crítica, Montez Magno (1934) completa a programação a partir de outubro.

 

Figura-chave do circuito internacional contemporâneo, a chinesa Cao Fei (1978) é o destaque da Pina Contemporânea no segundo semestre, com a abertura da mostra prevista para o dia 2 de setembro. Realizados em mídias como vídeo, instalação e performance, seus trabalhos são conhecidos por examinaras subjetividades, fantasias e afetos do presente, num contexto de rápidas transformações sociais atravessado pelo uso intensivo da tecnologia. Além da artista, Antonio Obá (1983) terá uma mostra individual na Galeria Praça do edifício a partir do fim de junho.


Para fechar o ano, Alex Cerveny (1963) reunirá no 2º andar da Pina Estação 23 desenhos e gravuras pertencentes ao acervo da Pinacoteca e apresentados pela primeira vez em conjunto, junto com de pinturas e esculturas de sua trajetória. No 4º andar do mesmo edifício, uma mostra retrospectiva apresentará 30 anos de trabalho de Jarbas Lopes (1964), com início em 24 de novembro.


Agenda de exposições:


Pinacoteca Luz

 

Chico da Silva


Período: 04/03 a 28/05 1º andar

Curadoria: ThierryFreitas

Denilson Baniwa Período: 18/03 a 30/07 Octógono

Curadoria: Renato Menezes e Jochen Volz


Maria Leontina


Período: 13/05 a 10/09 2º andar

Curadoria: RenatoMenezes e Thierry Freitas

 

Marta Minujín 


Período: 01/07 a 28/01/2024 1º andar

Curadoria: Ana Maria Maia

 

Sônia Gomes


Período: 09/09 a 28/01/2024 Octógono

Curadoria: Renato Menezes

 

Montez Magno


Período: 21/10 a 03/03/2024 2º andar

Curadoria: ClarissaDiniz

 


Pinacoteca Estação

 

Elisa Bracher


Período: 01/04 a 17/09 4º andar

Curadoria: PollyanaQuintella

 

Regina Parra


Período: 01/04 a 13/08 2º andar

Curadoria: Ana Maria Maia

 

Alex Cerveny


Período: 16/09 a 10/03/2024 2º andar

Curadoria: Renato Menezes

 

Jarbas Lopes


Período: 24/11 a 31/03/2024 4º andar

Curadoria: Renato Menezes

 


Pinacoteca Contemporânea


Haegue Yang


Período: 25/01 a 28/05

Galeria Praça

Curadoria: Jochen Volz


Obras de grandes dimensões na coleção da Pinacoteca


Período: 25/01 a 30/07 Grande Galeria

Curadoria: Ana Maria Maia e Yuri Quevedo

 

Antonio Obá


Período: 24/06 a 18/02/2024 Sala1

Curadoria: Ana Maria Maia

 

Cao Fei


Período: 02/09 a 14/04/2024 Sala 2

Curadoria: Pollyana Quintella


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