A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que substituirá o tradicional RG, já está disponível para emissão em todos os estados do Brasil. O documento estabelece o CPF como número único de identificação nacional e será obrigatório a partir de 28 de fevereiro de 2032.
O que muda com o novo RG?
Com a nova CIN, cada brasileiro terá um número único de identificação em todo o território nacional, integrado aos bancos de dados de serviços públicos. Anteriormente, era possível ter até 27 RGs diferentes — um por unidade federativa.
Além disso, a nova carteira pode ser emitida em formato físico e digital. A versão digital estará disponível no aplicativo GOV.BR, onde o cidadão poderá concentrar outros documentos, como CNH, por meio da leitura do QR Code impresso.
Avanço na emissão do novo documento
Desde 1º de julho, o estado de São Paulo emite exclusivamente a nova CIN. Minas Gerais lidera o número total de emissões, enquanto o Piauí se destaca em relação à porcentagem de emissão proporcional à sua população.
Ranking dos estados com mais emissões:
- MG: 2.090.814
- RS: 1.727.007
- RJ: 1.478.747
- SP: 1.324.173
- SC: 1.305.630
Proporcionalmente à população:
- PI: 27,24%
- AC: 22,44%
- MT: 17,68%
- AL: 17,40%
- SC: 16,20%
Onde emitir a Carteira de Identidade Nacional?
A CIN pode ser solicitada nos mesmos locais onde o RG era emitido, como Poupatempo, institutos de identificação estaduais e delegacias.
Prazo para troca do RG
Os brasileiros têm até 28 de fevereiro de 2032 para substituir o RG antigo pela nova CIN. Até essa data, o documento tradicional continuará válido.
O que acontece com outros documentos?
A nova Carteira de Identidade Nacional não revoga outros documentos, como a CNH. Contudo, ela poderá integrar outras informações e facilitar a identificação do cidadão em âmbito nacional.
