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Anvisa proíbe venda de suplementos da PowerGreen

 Decisão publicada no Diário Oficial da União suspende todos os lotes dos produtos comercializados na internet

Crédito: Pexels

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão imediata da venda, distribuição e propaganda de todos os suplementos da marca PowerGreen. A medida foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (15) e já está em vigor.

Apesar da proibição, o site da PowerGreen ainda mantinha os produtos à venda até a manhã desta sexta-feira (16). A empresa, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.

Motivos da proibição

Segundo a Anvisa, os suplementos da PowerGreen estavam irregularmente classificados como suplementos alimentares, mas apresentavam ingredientes proibidos para esse tipo de produto. Além disso, a empresa fazia propaganda com alegações de propriedades terapêuticas, o que é vetado pela legislação brasileira para alimentos e suplementos.

A agência afirma que a medida é uma ação preventiva para proteger a saúde pública, já que não há comprovação de segurança e eficácia das substâncias utilizadas nos produtos.

O que acontece agora

Com a publicação no Diário Oficial, a PowerGreen deve interromper imediatamente a comercialização de todos os lotes dos suplementos suspensos. A empresa também está sujeita a autuações, multas e outras penalidades administrativas, caso descumpra a decisão.

A Anvisa alerta que consumidores que adquiriram produtos da marca devem interromper o uso imediatamente e consultar um profissional de saúde caso apresentem sintomas adversos.

Entenda o caso

Nos últimos meses, a marca PowerGreen tem sido alvo de denúncias e críticas por parte de órgãos de defesa do consumidor e especialistas da área da saúde. Diversas propagandas nas redes sociais prometiam resultados como emagrecimento rápido, aumento de libido e ganho de massa muscular, sem qualquer base científica.

A decisão da Anvisa deve impactar diretamente o comércio eletrônico, onde os suplementos da PowerGreen eram amplamente divulgados por influenciadores digitais e anunciados como produtos “naturais”.