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Drex promete revolucionar transações no Brasil, mas ainda não tem data de lançamento definida

Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Drex, moeda digital oficial do Brasil, está em fase de testes e promete transformar profundamente o sistema financeiro nacional. Segundo especialistas, o impacto pode ser comparável ao do Pix, com potencial de automatizar processos complexos como compra e venda de imóveis e veículos, transferência de bens, crédito rural e serviços cartoriais.

Apesar das expectativas de funcionamento ainda em 2025, o Banco Central informou nesta quarta-feira (28) que ainda não há data definida para o lançamento da plataforma ao público, pois a iniciativa enfrenta desafios tecnológicos e regulatórios.

Criado para ser o equivalente digital do real, o Drex é emitido pelo Banco Central e utiliza a tecnologia blockchain, garantindo transações seguras, transparentes e instantâneas. Diferentemente das criptomoedas, como o Bitcoin, o Drex é centralizado e lastreado no real físico, com paridade de valor.

O que muda com o Drex?

Com o uso de contratos inteligentes, a moeda digital permitirá que transações sejam executadas automaticamente quando as condições forem cumpridas. Isso poderá:

  • Reduzir custos e burocracias;

  • Digitalizar documentos e registros;

  • Agilizar transferências de propriedades e pagamentos;

  • Facilitar operações de câmbio 24/7;

  • Modernizar o papel dos cartórios.

A segunda fase do projeto-piloto foi iniciada em outubro de 2024. Nela, o BC está testando casos de uso com serviços desenvolvidos pelos 16 consórcios participantes, entre eles Itaú, Bradesco, Nubank, Banco do Brasil, Microsoft e Google. As prioridades atuais incluem privacidade de dados, segurança e conformidade com a LGPD.

O nome "Drex"

A sigla une as letras “d” e “r” de real digital, “e” de eletrônico, e o “x” simbolizando conexão tecnológica.

Drex substituirá o dinheiro em papel?

Não. O Drex será uma opção adicional ao dinheiro físico, com foco nas transações online.