Das 20 medalhas obtidas, 12 foram conquistadas por atletas femininas, representando 60% do total. Entre os destaques, Rebeca Andrade brilhou com quatro pódios, tornando-se a maior medalhista do esporte olímpico brasileiro de todos os tempos.
Esse sucesso é resultado de um trabalho contínuo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que, desde os Jogos Rio 2016, vem investindo no esporte feminino. A criação da área Mulher no Esporte em 2021 reflete esse compromisso, impulsionando o desenvolvimento de atletas, treinadoras e gestoras. No Pan-Americano Santiago 2023, as mulheres já haviam superado os homens em número de medalhas, prenunciando o protagonismo em Paris.
Além das medalhas, histórias inspiradoras como a de Bia Souza, ouro no judô, e das Anas, Sátila e Cunha, destacaram-se pelo esforço e resiliência, fortalecendo o exemplo de que todas as mulheres têm seu lugar no esporte e na sociedade. O sucesso das atletas brasileiras em Paris 2024 não só elevou o nome do Brasil, mas também reforçou a importância da equidade de gênero no esporte.
