Da redação do portal BTW Guarulhos
Em meio à paralisação, trabalhadores criticam proposta salarial e alegam perdas inflacionárias; prefeito defende responsabilidade fiscal em vídeo nas redes sociais
A greve dos servidores públicos municipais de Guarulhos, na Grande São Paulo, chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (14). Desde segunda-feira (12), trabalhadores realizam atos em frente ao Paço Municipal, no bairro Macedo, em protesto contra o reajuste salarial de 2% aprovado pelo prefeito Lucas Sanches (PL). A categoria afirma que o aumento está muito abaixo da inflação acumulada e exige uma proposta que recupere as perdas salariais dos últimos anos.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Lucas Sanches comentou a paralisação e defendeu o índice aprovado pela administração. Segundo ele, o reajuste segue os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e foi calculado com base na atual situação orçamentária da cidade.
“Estamos respeitando os limites legais e cuidando da saúde financeira do município. Entendemos as reivindicações dos servidores, mas é nosso dever manter a responsabilidade fiscal. Nosso compromisso é com uma Guarulhos equilibrada e sustentável”, declarou o prefeito.
Reivindicações da categoria
O funcionalismo público de Guarulhos — que inclui profissionais da educação, saúde, segurança e setores administrativos — alega que a defasagem salarial acumulada nos últimos anos ultrapassa os 20%.
Serviços afetados
Com a greve, diversos serviços municipais estão operando com contingente reduzido. Escolas da rede pública funcionam parcialmente, e unidades de saúde registram atrasos e cancelamentos de atendimentos. A prefeitura afirma que está monitorando a situação e que medidas estão sendo adotadas para garantir os serviços essenciais à população.
Prefeitura defende transparência
Ainda na gravação, Lucas Sanches afirmou que sua gestão é pautada pela transparência e convidou os servidores a acompanharem os números públicos do orçamento municipal.
