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Aeroporto de Guarulhos é reprovado pela Anac em avaliação de qualidade de serviços

Crédito: GRU Airport

O Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, foi reprovado na avaliação anual de qualidade de serviços da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O terminal, considerado o mais movimentado do Brasil, foi o único grande aeroporto a receber nota negativa no levantamento, que mede critérios de conforto e atendimento aos passageiros.

Segundo a Anac, os principais problemas estão relacionados à limpeza dos banheiros, falta de conforto nas áreas de embarque e ao excesso de ruído dentro do terminal. Além disso, o aeroporto também não atingiu o índice mínimo de embarques realizados por pontes de conexão, obrigando passageiros a utilizarem ônibus em boa parte dos voos, tanto domésticos quanto internacionais.

Recorde de passageiros: em julho, o aeroporto movimentou 4,4 milhões de pessoas, o maior número da sua história — quase atingindo sozinho a marca mínima anual exigida para entrar no ranking.

Multas e falhas contratuais

Administrado pela concessionária GRU Airport há 13 anos, o aeroporto já foi alvo de diversas penalidades por descumprimento de contrato.

  • Mais de R$ 1 milhão já foi pago em multas.
  • Outros R$ 4 milhões em penalidades aplicadas estão sendo questionados pela concessionária na Justiça.

A Anac ressaltou que a má avaliação pode resultar em novas sanções e impactar diretamente a taxa de embarque cobrada dos passageiros.

Repercussão entre passageiros

Em reportagem exibida pela TV Globo, passageiros reclamaram de banheiros mal conservados, longas esperas em áreas sem conforto adequado e da falta de organização no embarque.

Um passageiro ouvido destacou:

“É um absurdo que o principal aeroporto do país tenha essa estrutura. Parece improvisado, principalmente quando precisamos pegar ônibus para embarcar”.

O que esperar daqui para frente

A concessionária GRU Airport informou que está em negociação com a Anac e garante que já implementa medidas para corrigir as falhas apontadas. No entanto, a agência reguladora afirmou que a continuidade dos problemas pode gerar novas multas e até comprometer a avaliação de desempenho futuro.